domingo, 26 de abril de 2009

OS DEPIRA NO MASP?

A correria e o caos da vida em São Paulo e a nossa cabeça Rock´n roll nos conduzem a algumas situações curiosas como essa que eu compartilho com vocês aqui, porque a atitude rock não tem hora para acontecer!

...
Domingão é dia de procurar aquela opção pra curtir com a família depois de uma semana lotada de compromissos de trabalho e de problemas pra resolver.

Acompanhado de esposa e filho nos papéis de “mamãe urso” e “pequeno urso”, seguimos em direção da Avenida Paulista, tendo escolhido para a vez, a exposição no MASP de VIK MUNIZ, um brasileiro, tido como um dos principais artistas plásticos do mundo na atualidade, com suas obras produzidas com materiais alternativos e em uma escala pouco utilizada por outros artistas conhecidos.

VIK MUNIZ - Che de feijão

Pelos corredores, extasiado pela criatividade e originalidade das obras do artista, percebo em um canto da sala “mamãe urso” cantarolando alguma coisa.
Vou me aproximando e bem baixinho identifico a seguinte frase:
“De que vale o ouro sem amor...” (“Formiga Gigante” – OS DEPIRA).
Perguntei o que estava acontecendo e ela vai e me responde:
- É que você fica com a página do blog aberta em casa, e sempre está tocando essa música. E assim, acabei me "contaminando". Ela não sai da minha cabeça!
Rapidamente lembrei que de fato ando trabalhando bastante nesse blog, fazendo as honras de editor amador e que muitas vezes essa música toca através do nosso podcast.
Achei até a explicação dela bem plausível, e toquei a caminhada pela exposição à diante.

VIK MUNIZ - Prato de macarrão

Caminhei na direção de outra sala onde estavam expostas obras feitas em materiais comestíveis como geléia de frutas, macarrão e pasta de amendoim. Abaixo delas, a voz do pequeno urso (12 anos) cantarolando em uma tonalizade forçadamente grave, na mesma melodia da música dos DEPIRA: “isso da vontade de comer...”!

Nesse momento não me contive e cai na risada!

VIK MUNIZ - Monalisa - Geléia e pasta de amendoim
Em seguida vemos uma sequência de artes feitas em açúcar e o "pequeno urso" imediatamente cantarola, apontando para ela...
“A formiga gigante devorou...”, mais uma vez na melodia da música dos DEPIRA.
VIK MUNIZ - Criança em acúcar
E eu não tinha como parar de rir, imaginando a cena surreal, de uma imensa formiga a devorar todas aquelas obras, resultado de anos de pesquisas e experiência por parte do autor!
...
Mil perdões aos amigos da banda pelas péssimas adaptações feitas à música pela minha família maluca!

Mas a nossa cabeça louca por rock de uma forma ou de outra homenageou a arte de vocês em um dos maiores centros artísticos do Brasil.
Cabe afinal registrar, o orgulho em viver em uma família Rock´n Roll e pedir ao pessoal dos Depira que eles venham pra cá mostrar pessoalmente o seu talento a toda essa cidade e sobretudo a essa família "estranha" de fãs e admiradores do seu trabalho!
OS DEPIRA NO MASP?
Grande abraço!
DOM

sábado, 25 de abril de 2009

Promoção CD Solo Pepe Bueno - Até 29/4 (Quarta-feira)


Vai aí de lambuja um CD "Nariz de Porco Não É Tomada" de Marcelo Pepe Bueno, baixista da banda Tomada. Este CD que é puro rock'n'roll traz participações especiais de integrantes das bandas Golpe de Estado, Carro Bomba, Tomada, Baranga, Crazy Legs, Pitty, Symbols, Pedra e o guitarrista Denny Caldeira, que é da própria Tomada.
Uma explosão sonora carregada de boogie, rock'n'roll, slide, vocais viscerais e ambiente setentista. Vale a pena levar esse belíssimo exemplar do autêntico rock brasileiro.
É só postar e aguardar o sorteio no dia 2 de maio. As postagens só valem até o dia 29 de abril!!!
Bom apetite!!!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Promoção Tempestt em Joinville - válida até o dia 29/4 (quarta-feira)


Olá ouvinte e internauta, mais uma nova promoção rolando aqui no blog! Dessa vez tá valendo uma belíssima camiseta da banda paulistana Tempestt, que estará dia 30/4 (quinta-feira - véspera de feriado) tocando seu hardão lá na Don Rock! A camiseta é da tour européia que a banda fez ano passado, quando tocou em grandes cidades da Inglaterra, Itália, Alemanha, Portugal, Bélgica...
A camisa é da marca Consulado do Rock, tamanho G! É só postar e aguardar o sorteio no programa que vai ao ar no dia 2 de maio! Ah, e não esqueçam de conferir algumas faixas da Tempesst que vão ser apresentadas no É Rock! que vai ao ar amanhã e domingo!!!
Boa Sorte e Salve o Rock'n'Roll!!!

sábado, 18 de abril de 2009

Promoção Canela Brasil É Rock! Até o dia 24/4

Olá ouvintes e internautas, concorra a um superkit da banda Canela Brasil contendo um CD, um DVD, adesivo e material gráfico. É só postar, deixar o nome ou apelido e aguardar o sorteio que será feito no próximo programa (dia 25 de abril). Válido para quem postar até o dia 24/4 Sexta-feira)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Madrugada Feliz


Uma noitada memorável. É o que promete Os Depira e Tomada em show imperdível, dia 18 (sábado agora) na Liverpool Snooker Pub.
Os paulistanos da Tomada deverão apresentar sua energética e espontânea fusão de rock’n’roll, blues, funk e "hardão" para um público joinvilense sedento por esse estilo, tão particular nas bandas brasileiras da década de 70. Com formação reformulada, o quinteto esta divulgando um single com as músicas "Catarina" e "Triste e Distante" que deverão estar presentes no terceiro álbum da banda, previsto para ser lançado na metade desse ano.
Os Depira ainda festejam a ótima repercussão de seu último registro, um show ao vivo gravado justamente na Liverpool, no dia 31 de janeiro. O significativo aumento de downloads das faixas confirmam a inspirada apresentação da banda. Vale lembrar que das 13 faixas disponíveis para downloads, seis eram inéditas. Sábado, a proposta não será diferente, a expectativa é de um show no mínimo empolgante, aliado a já tarimbada competência da banda.
Sexta-feira eles tocam em seu quintal, na Praça Caetano Évora da Silveira em comemoração aos 150 anos do distrito de Pirabeiraba. A conterrânea Projeto 70 também irá se apresentar nesse evento que deverá começar por volta das 20 horas.
Mas, sem dúvida a grande dica é curtir sábado a dobradinha que irá perpetuar muita sonzeira madrugada adentro.
Como diria o Nuno: Vai ser o fervo! Liverpool Snooker Pub fica na rua Visconde de Taunay, 166, bem no centrão.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Shows confirmados no Brasil

Dois dos meus destaques do próximo programa que irá ao ar (dia 18 e 19/4) são atrações que irão aterrisar em breve no Brasil.
Gutter Twins, banda que reúne o ex-Screaming Trees, Mark Lanegan, adorado por todos os apresentadores do É Rock! e Greg Dulli (ex-Afghan Whigs). A dupla foi formada em 2003, mas o primeiro álbum da parceria, chamado “Saturnalia”, só foi lançado no começo do ano passado. Eles tocarão apenas em São Paulo no dia 1º de julho no palco do Bourbon Street, na capital paulista. A banda tem algumas músicas disponíveis para audição no perfil oficial no MySpace. O endereço é www.myspace.com/theguttertwins.
Outro destaque meu são os ingleses do The Kooks, figurinha carimbada no programa.
Lembro-me que o Heliot (batera da Blasè) nos apresentou como uma grande promessa (se eu não me engano foi em 2005) E bingo! Não deu outra. Que profeta esse nosso amigo...
Assim como o Gutter Twins, o The Kooks só tem um show previsto para acontecer até o momento,será dia 19 de junho, no palco da Via Funchal.
O programa vai ter muitas atrações, lançamentos, clássicos, a presença ilustre do nosso brother Rafael Zimath e a presença da galera do Canela Brasil que farão uma promoção aqui no blog, com cds e dvds. Aguardem!!!

terça-feira, 14 de abril de 2009

O que rolou no É Rock de 11 e12/4/2009


Confira os destaques do último programa:
Bloco 1 - PEARL JAM e três faixas do álbum (Yeld -1998) - Faithfull, MFC e In Hiding.
Bloco 2 - Duas faixas da banda LIQUID GROOVE MOJO - Time Is Runing Out e High Price Liquid, retiradas do álbum Cradle To The Grave (2005) e Blues Ain't Nothin' (But A Botheration On Your Mind) da banda sueca HALFMAN.
Bloco 3 - Mini-Especial com a extinta e fundamental MOTHER LOVE BONE (foto), com as faixas This is Shangri-la, Stardog Champion, Lady Godiva Blues.
Bloco 4 - Mini-Especial com a banda MAYELE & THE SONS OF DISASTER, com a faixa Tough as John Jacobs, retirada do álbum auto-etitulado - 2005) e duas faixas do álbum II (2007) : Everyone needs a hasting e Don't ever cross a trowell.
Bloco 5 - Mini-Especial com a banda HEADS HANDS & FEET com as faixas Can You See Me (do álbum Home From Home), Send Me a Wire (do álbum Heads, Hands & Feet -1971) e Lets Get This Show on The Road.
Bloco 6 - MAEDER com Another Thing Comin (do álbum Maeder - 2007) e três faixas clássicas do álbum Bomber (1979) do MOTÖRHEAD - Dead Men Tell No Tales , Lawman e Poison.
Bloco 7 - Nova faixa do WRY - Lábios Trêmulos, JESUS JONES com Trust Me, retirada do álbum Doubt (1991) e duas faixas da banda THE OLD ROMANTIC KILLERS BAND - Trouble Causer e Things to Come.
Bloco 8 - Ghinzu com Take it easy, Mirror mirror e The end of the world, (Todas retiradas do novíssimo álbum: "Mirror Mirror" - 2009).
O destaque do É Rock Regional foi a banda joinvilense SILVERDALE.

domingo, 5 de abril de 2009

O magrelo, o forasteiro e a construção de JoinvilleRockCity.

No momento em que é inaugurado o Blog Oficial do Programa É Rock!, peço licença para fugir um pouco da pauta do programa e compartilhar uma história que pouquíssimas pessoas da comunidade criada por mim há 4 anos teve a oportunidade de conhecer.
Minha missão aqui no blog será de fazer a sua ligação com a COMUNIDADE NO ORKUT, recebendo e publicando em nosso podcast as músicas produzidas pelas bandas cadastradas no BANCO DE BANDAS DA COMUNIDADE e recebendo críticas, sugestões ou artigos candidatos a publicação nesse espaço.
Então vamos lá!

Era o começo do ano de 1993 e um adolescente forasteiro entediado com a mesmice musical da cidade passava os dias ouvindo umas fitas cassetes, que um amigo havia gravado em suas férias em São Paulo.
Enjoado de ter como opção de curtição naquela ocasião algumas baladas como Chamonix, Hariah, Baturité e Plataforma, aquele guri sentia na pele o preconceito e a solidão por ter um gosto musical tão diferente das pessoas dali.

Mas logo na primeira semana de aula, numa sala onde não conhecia ninguém, o forasteiro tomou contato com um magrelo que sentava à sua frente. Um cara calmo e também ótimo aluno. Eram duas figuras que não se enquadravam nos estereótipos clássicos de “nerds”, atletas, “playboys” ou problemáticos se diferenciando da maioria por serem uma mistura de cada uma dessas coisas no limite da ocasião e do bom senso.
Não custou para o magrelo se interessar em ver as tais fitas, sempre com a humildade e paciência que lhe era característica. E então na primeira oportunidade, o forasteiro teve uma incrível surpresa:

O magrelo danado reconheceu tudo o que estava ali, aproveitando pra contar mil histórias sobre cada uma das bandas: Kraftwerk, Syster of mercy, The Glove, Jesus & Mary Chains, lançando como fogo todo o seu conhecimento e interesse por música e lembrando, caso por caso, como cada banda havia se formado e muitas delas dissolvidas com o passar do tempo. Quase uma enciclopédia ambulante!
Numa época em que a internet não era popular e praticamente não havia opção para o público rock da cidade (era preciso ir a Jaraguá do Sul, pra assistir a um show dos Paralamas), o magrelo colecionava materiais e releases de bandas sei lá onde conseguidos, mas que eram guardados e exibidos aos amigos como um grande tesouro.
É claro que isso se transformaria numa incrível amizade, recheada de aventuras e loucuras típicas desse período da vida, em uma mistura de afinidade musical, respeito e companheirismo que mesmo submetidos ao tempo e a distância, permaneceria esses anos todos quase inabalável.

E o magrelo com todo aquele conhecimento já aos 17 anos, vivia propondo ao forasteiro doidão:
“- DOM, precisamos montar um programa de rádio. Pra agitar a cena rock dessa cidade, que tem pouquíssimas opções.”
Claro que o forasteiro cético que imaginava ser grande a dificuldade de se ter acesso à grande mídia não desestimulava o amigo, mas por outro lado, dentro de si, não alimentava esperanças de que isso pudesse se transformar em realidade um dia.
Em pouco tempo ele retornou à sua cidade natal, e o contato dos dois passou a ser quase uma raridade. Alguns anos se passaram e em uma nova visita à Joinville, o forasteiro soube da novidade, contada com a humildade de sempre:
“- Ai DOM, estou fazendo um programa na rádio sobre rock´n roll. “
Mas uma vez o forasteiro quase desabou!
Inacreditável. O antigo sonho se transformava em realidade.
E o Programa É Rock! segue a caminho do seu nono aniversário trazendo muito mais do que música e entretenimento a nossa cidade do coração.
Não é necessário viver na cidade pra perceber o quanto ela mudou nesse período e nem o quanto esse programa ajudou a influenciá-la, pelo surgimento de novas opções para esse público, pelos shows, que foram trazidos à cidade nos últimos anos, pela contribuição prestada pelo Festival É Rock! e pela formação de bandas que já começam a invadir os palcos em outras grandes cidades.

Reino Fungi em São Paulo (Março de 2008)
Há quatro anos, com o surgimento dos sites de relacionamento, o forasteiro, doravante identificado como esse que vos escreve, teve a honra de criar a comunidade É Rock – Joinville, para homenagear o amigo magrelo da adolescência Fabio Raposo, que hoje reúne um pouco mais de 600 colaboradores e mais do que servir de troféu pelas conquistas do visionário amigo, criou uma nova dinâmica na relação do programa com seu público, mantendo com esse uma grande parceria com total independência à missão criativa e crítica de cada um dos canais.

Foi possível através da comunidade no orkut participar da programação do É rock!, indicando nossas músicas e sugerindo pautas de programas, e ainda apoiando e patrocinamos promoções, como “quiz é rock” e “produtor é rock por um dia”. Cobrimos o “Pelada É Rock!”, criamos um banco de bandas servindo como meio de divulgação de seus trabalhos, e nos organizamos para eleger democraticamente as nossas comunidades relacionadas, em uma iniciativa sem precedentes do bom uso das ferramentas do orkut em benefício real da comunidade participante.

Protestamos ativamente contra a não realização do festival no aniversário da cidade em 2007 a ponto de autoridades e caciques da produção de evento$$$ na nossa região ficarem bem preocupadas, com emails pipocando na prefeitura, fundação cultural, imprensa e mais de 150 manifestações postadas em nossa comunidade.

Naquele momento eu entendi a força e a importância do programa É Rock e da nossa comunidade!

Também no nosso espaço no orkut, vi brotar iniciativas das novas gerações de roqueiros, como é o caso do pessoal do JOINVILLE ROCK FORUM da DIVERCIDADE JOINVILLE e do ROCK IN CITY . É a geração que cresceu ouvindo o programa que vai chegando ao poder, mantendo a mesma atitude deflagrada no passado pelos pioneiros do É Rock!

Ainda temos muito a fazer, mas a filosofia na condução da comunidade está mantida: Divulgar as bandas nativas da nossa região e fazer intercâmbios com bandas de outras localidades levando preceitos como amizade, companheirismo, paz e compromisso social, por entender que se rock é música de protesto, não queremos estar no lugar comum, da violência, do “Jabá”, do uso político das boas iniciativas populares, da manipulação de massas, do preconceito e de uma visão puramente comercial da música e dos eventos culturais e artísticos.
Eu particularmente, aprendi muito com todos vocês, e algumas pessoas que eu não conheço pessoalmente já são tratadas como amigos.
Recebo orgulhosamente pelo orkut, um amontoado de convites para eventos que eu costumo apoiar, publicar na comunidade ou encaminhar para a produção do programa. Eu adoraria poder prestigiar a todos eles, mas os 534 km que me distanciam não me permitem estar sempre presente.

Algumas bandas do nosso banco eu nunca ouvi pessoalmente e na maioria das novas baladas de rock da cidade eu nunca pisei. O próprio programa É Rock! eu não tenho condições de ouvir por algumas limitações técnicas. Mas já pude em alguns casos ajudar mesmo à distância, festejando cada iniciativa de vocês e do programa como se fossem minhas próprias criações. Aquele ceticismo adolescente se substitui pela amizade e confiança em seus potenciais, como forma de retribuir os presentes que me foram oferecidos por vocês no passado.

Por muito tempo eu custei em tomar a decisão de informar a comunidade sobre o fato de eu viver em São Paulo, por achar que as pessoas poderiam pensar:
"O que esse cara forasteiro vem fazer aqui, dando palpite na vida rock da nossa cidade, sem estar presente e sem saber das coisas."

Àqueles que por ventura pensarem assim, registro alguma frustração pelo fato de a cultura da cidade não ter se modificado o suficiente. Mas eu amo Joinville, por entender que vale a pena ajudar a construí-la, sobretudo pelas amizades e por essas histórias, que preenchem plenamente a distância que me separa daí e que me permitiu como ser urbano (e humano, claro!), entender que as minhas ações e idéias, mesmo à distância, são capazes de repercutir, influenciar e sensibilizar essa cidade.

Agradeço a todos que participam ativamente da nossa comunidade, em especial aos amigos: Igles, Juliana, Raposinha, Doug, Helliot Jr, Hesséx, Allan do “Karadura”, Germano Busch, Valine e Gustavo, Ademar Podekre, Richard Furtado, Alexandre Setter, Antero Santos (o cara que gravou as "tais fitas"), Gustavo da “Cultura Monstro”, Beto do “El Kabong”, Marcos Mayer, Kleber Dresch, Mura Walsh, Kinho, Duh_Hs, Gustavo do “Taberna”, ao Parffit, Rizzati e Rubens Herbst, ao Jaime da Rock Total Discos e a todas as bandas e amigos da comunidade por não ficarem esperando a vida passar à toa e a ajudar a construir uma city, onde antes havia apenas uma ville!

Ao irmão por consideração Fabio Raposo, minha maior homenagem em nome da história que já construímos e daquela que ainda será produzida por nós e através das sementes que deixamos nesse planetinha distante, personificada em nossos filhos que receberam o mesmo nome, em mais uma dessas coincidências produzidas pelos deuses do rock em resposta ao grande sentido da vida.

Grande abraço do humilde combatente da comunidade que homenageia as atitudes que fazem sonhos e objetivos se transformar em realidade.
Pé na tábua rumo a nossa JoinvilleRockCity!
Douglas Dantas
Ou apenas “DOM”, para o grande amigo joinvilense.

Listão - O que rolou no É Rock de 4 e 5/4/2009

Segue abaixo as faixas que foram para o ar nos dias 4 e 5 de abril
É ROCK SOUNDS
Bloco 1 - CAPTAIN MURPHY (foto) - 4 faixas do 1º disco deles homônimo - Hermit Bop , Mojo Workin Mama, Hello Policeman, Too Tired Blues
Bloco 2 - EUROPE - Wings Of Tomorrow (The Final Coutdown Tour 86/Live Sweden - Lançado em 2006), WHITESNAKE - Still Of The Night (álbum: Whitesnake - 1987)
Bloco 3 - Mini Especial com a banda KALEIDOSCOPE - Dream For Julie, Holyday Maker, Kaleidoscope e The Muder of Lewis Tollani.
Bloco 4 - Especial com THE DECEMBERISTS e 7 faixas de seu novo álbum: The Hazards Of Love (2009) - A Bower Scene, Won't Want For Love (Margaret In The Taiga), The Wanting Comes In Waves / Repaid, The Rake's Song, The Abduction of Margaret, The Queen's Rebuke / The Crossing e The Hazards Of Love III (Revenge!)
Bloco 5 - Duas faixas do disco homônimo do CLEAR BLUE SKY (I'm Coming Home / Tool of My Trade) e a faixa Who Gave You Love do único registro da banda ZAKARRIAS
Bloco 6 - MAGNOLIA ELETRIC CO. - The Dark Dont Hide It, retirada do álbum: What Comes After The Blues (2005) e THE DAMNWELLS - Comes To Me e Everithing. Duas faixas do álbum One Last Century (2009)
Bloco 7 - SMACK - Excomungado, DETETIVES - El Sol que Ciega, DEE DEE RAMONE + LUX INTERIOR - Bad Horoscope
É ROCK REGIONAL destacou a BANDALHEIA de Urussanga.

sábado, 4 de abril de 2009

É Rock! 4 e 5/4 - Blocos do Parffit Jim Balsanelli

Alô pessoal ligado no Programa É Rock!


Aqui é o Parffit Jim Balsanelli e esse é meu primeiro post no nosso blog...

Neste espaço, você pode conferir o que toco nos meus blocos do programa e terá oportunidade de anotar aquele som que curtiu (ou não), para que possa correr atras do álbum nas lojas ou nos blogs da vida (ou fugir correndo! hehehe).

No programa deste final de semana (04-05/abril), vou de bloco único, com um resumo de um dos álbuns que tem sido apontados como destaque do ano de 2009: The Decemberists e seu "The Hazards Of Love".

Os americanos do The Decemberists estão lançando seu 5º álbum e conseguiram superar o já ótimo "The Crane Wife", lançado em 2006. Colin Meloy (lider, compositor e vocalista) resolveu investir num álbum conceitual e concebeu uma obra que requer dedicação do ouvinte, algo tão esquecido numa época de iPods em modo shuffle...

Espero que você curta a sequência que preparei para o 4º bloco do programa, com as seguintes músicas: The Decemberists - Álbum: "The Hazards Of Love" (2009)
"A bower scene"
"Won't want for love (Margaret in the taiga)"
"The wanting comes in waves / Repaid"
"The rake's song"
"The abduction of Margaret"
"The queen's rebuke / The crossing"
"The hazards of love III (Revenge!)"


E viva o rock!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Farofa com Bacon

Olá ouvintes e blogueiros do É Rock! O programa vem cheio de atrações nesse final de semana. Particularmente, os meus blocos serão bem ecléticos, vou do hard rock de arena dos anos 80 ao alt country atual.
O hard rock teve um estilo todo particular nos anos 80. Quem não lembra dessa fase bizarra aonde o visual era mais importante que a música! Calças de lycra com cores extravagantes, cabelos no melhor estilo "poodle" e poses das mais dúbias possíveis passaram a ser elementos imprescindíveis na formação de uma banda. Tem gente que culpa o David Lee Roth por isso, mas eu acho que a coisa já é bem mais anterior. Quem gosta de um bom "hardão" da década de 70 como eu, normalmente faz "vistas grossas" a essa fase convencionada lá fora como glam metal, mas também chamada de forma irônica de hair metal.
Muitos acusavam essas bandas de assassinarem o hard tradicional, mas é inegável que elas tiveram alguma contribuição na própria sobrevivência do estilo que estava repetitivo e mofado (leia-se sem inovações). O teclado, infelizmente passou a ser o instrumento básico da década de 80, e essas bandas souberam se adaptar como ninguém a essa então "nova tendência".
Obviamente, como qualquer "modinha", surgiram bandas horríveis que prefiro até nem citar. Talvez essas bandas, que tinham contrato com grandes gravadoras é que de certa forma contribuíram negativamente para comercializar o som de dinossauros como Whitesnake, Rainbow, Huriah Heep e tanto outros.
Naquele período as gravadoras, principalmente as majors, gastavam rios de dinheiro apostando em novos estilos, ou em bandas que nem sempre tinham muito talento. Se faturava, o restante tinha que se adaptar...
Lembrei-me agora do purpurinado Pantera que surgiu na fase decadente desse estilo.
Bem, no É Rock! desse final de semana, separei dois ícones distintos dessa fase: os suecos da Europe, um dos percursores do hard de arena e o Whitesnake, já uma lenda multiplatinada nos anos 80 que se adptou bem a essa fase comercial.

No outro bloco tem alt country com Magnolia Eletric Co. ótima banda idealizada pelo gênio Jason Molina. Tem também o The Damnwells, outra banda interessante que segue essa veia enraizada. Confira o programa que vai ao ar sábado a partir das 20h com reprise aos domingos (17h).